Duas pessoas podem ter o mesmo tipo de dor, mas uma efetivamente “doer” mais do que a outra. Sabe por que? Porque nossas dores estão conectadas com situações e memórias que trazem mais ou menos apego e conexão!
Algumas dores podem ser maiores do que as outras, mesmo que sejam mais simples e até mais amenas, se olharmos pelo lado clínico. Mas por que isso acontece? Nossas dores estão conectadas com situações e memórias que trazem mais ou menos apego e conexão. Enquanto uma dor de cabeça pode ser suportável e passar facilmente para algumas pessoas, para outras pode ser um tormento e remeter a tempos mais difíceis, mesmo que de forma inconsciente. Acontece que tudo que vivemos deixa marcas no nosso corpo, seja nas memórias conscientes, seja nas células de determinados tecidos. Algumas técnicas que usamos conseguem detectar essas memórias e descobrir se há informações que envolvem aquela dor ou doença que teima em não ir embora, e que podem estar nos afetando silenciosamente. Pelo fato de nossas dores e doenças estarem, normalmente, conectadas a emoções vividas, é quase impossível comparar situações: duas pessoas diferentes podem ter reações à dor totalmente opostas. Em uma, será apenas a dor em si, em outra, um universo inteiro de sensações, medos, angústias. Por isso o tratamento de dores crônicas precisa levar em consideração o histórico, o sistema familiar, a complexidade de cada pessoa.